19/10/2010

Objeto Inocente

Uma vez abri os olhos pra verdade
E vi que estavam me fazendo de otário
Algo que desconhecia
Havia me deixado um cego incosciente
Me fez fingir até surdez
Num golpe certeiro fui fisgado
Pela vadia e seu amor juvenil
Aquela que consegue tudo o que quer
Com palavras mágicas, seu jeito doce e riso agradável
Mas sobre o diabo eu já sabia
E, por sua vez, me entreguei por inteiro
Ganhei o amor, tesão pela vida e algemas
Descartei a importância dos olhos,
ouvidos e amigos
Mas o feliz sou eu e estou satisfeito
Com minha boca e os atributos do diabo

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